A Sony decidiu que a AMD será a fornecedora do chip para o aguardado PlayStation 6, segundo um relatório da Reuters. A decisão veio após um intenso processo de concorrência que envolveu outras gigantes da tecnologia, como Intel e Broadcom.
Um dos principais fatores que influenciaram a escolha da AMD foi a preocupação da Sony com a compatibilidade retroativa de jogos, essencial para garantir que os títulos do PlayStation 5 também funcionem na nova geração de consoles.
Essa escolha reforça a parceria contínua entre a Sony e a AMD, que já produziu os processadores para o PlayStation 4 e PlayStation 5. Essa continuidade de tecnologia também facilita a transição entre gerações, e foi o que permitiu que os proprietários do PS5 tivessem acesso a milhares de jogos do PS4 logo no lançamento do console.
A expectativa é que essa filosofia seja mantida para o PS6, ampliando o suporte para três gerações de consoles em um único dispositivo.
A decisão de permanecer com a AMD também contrasta com os desafios enfrentados pela Sony com o PlayStation 3. Na época, o console utilizava o processador "Cell" da Nvidia, o que gerou diversos problemas de compatibilidade e complexidade para desenvolvedores que precisavam portar seus jogos. Para o PlayStation 4, a Sony abandonou essa arquitetura, optando por soluções mais compatíveis com a AMD, o que se mostrou muito vantajoso em termos de custo e facilidade de transição de jogos.
A mudança para a AMD no PS6, além de evitar esses problemas, pode garantir uma experiência de retrocompatibilidade ainda mais robusta. No entanto, a compatibilidade com o PlayStation 3, que atualmente só está disponível no PS5 por meio de jogos em nuvem, ainda não está prevista de forma nativa no novo console.
Projeção para o lançamento do PlayStation 6
Apesar dos rápidos avanços na próxima geração, a Sony já deixou claro que o PlayStation 6 não deve ser lançado antes de 2028. Em uma reunião com investidores, a empresa indicou que o PlayStation 5 está na segunda metade de seu ciclo de vida. Além disso, o lançamento do PS5 Pro, previsto para novembro de 2024 e com preço sugerido de US$ 700 (cerca de R$ 3.900 em conversão direta), sugere que a Sony está preparando o terreno para um console intermediário antes da chegada da próxima geração.
O ciclo de vida do PlayStation 4 durou sete anos, e há especulações de que o do PlayStation 5 possa se estender ainda mais, em parte devido à sua recepção positiva e ao fluxo contínuo de novos títulos otimizados para o hardware atual.
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