Os 12 melhores RPGs do PS4 para quem quer grandes aventuras


Maurício Amaro
Maurício Amaro
Acadêmico e pesquisador na área de Game Studies

O PlayStation 4 é o lar de muitos Role-playing games de qualidade. Existem dezenas de títulos do gênero que valem a pena serem jogados. Seja por abordarem as mais variadas temáticas, seja por oferecem diversas opções de jogabilidade, são para quem gosta de jogos que prezam por narrativas complexas e profundas e pela exploração de mundos abertos.

É normal que com tantas possibilidades seja difícil escolher qual o próximo título que você irá jogar. Por isso separamos neste artigo uma lista completíssima com os melhores RPGs do PS4. Você certamente conhece ou já ouviu falar de alguns deles. Prepare-se para uma viagem sem volta aos mundos mais incríveis do PlayStation 4.

1. Kingdom Hearts III

kingdom hearts III

Kingdom Hearts III foi aguardado durante mais de uma década e gerou muito hype na comunidade dos gamers. Esse é o terceiro título principal da franquia, embora haja mais oito derivados. Novamente você acompanha a aventura de Sora, lado a lado com Pateta e Pato Donald, além de Mickey Mouse, pelos mais diversos reinos da Disney.

A jogabilidade é super simples. O estilo de combate é igual ao dos títulos anteriores, sendo totalmente baseado no hack n' slash. Há uma variedade de combos que o jogador pode fazer ao usar sua keyblade. Além disso, as magias e o uso de itens como poções também estão presentes. As magias agora também podem ser usadas em baixo da água.

Em Kingdom Hearts III houve o acréscimo de mais dois espaços na sua party. Agora além dos tradicionais dois companheiros, mais duas personagens podem lutar ao lado de Sora. É possível fazer ataques combinados com todos os parceiros da sua comitiva, de modo a dar mais dano nos inimigos.

Em relação a jogos anteriores da franquia, o aparecimento de personagens de Final Fantasy foi reduzido. Em oposição, foram acrescidos personagens pertencentes à Disney.

Você terá a companhia de algumas personagens de Hércules e da saga Piratas do Caribe, que já apareceram antes. Foram introduzidos avatares de animações como Toy Story, Big Hero 6, Frozen e Ursinho Pooh. Apesar de a Disney ter a sua disposição milhares de personagens inéditos em Kingdom Hearts, foi decidido não "lotar" o jogo com muitas referências.

A missão de Sora e companhia nesse jogo é evitar o início de uma segunda Keyblade War. Para isso você viajará por uma série de mundos, coletando itens, resolvendo puzzles e derrotando inimigos icônicos da Disney e da Pixar.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Gostar de desenhos animados
  • Interessar-se pelo contexto da franquia Kingdom Hearts

2. Final Fantasy XV

Final Fantasy XV

Uma lista dos melhores RPGs do PS4 não valeria nada se não contivesse Final Fantasy XV. Pegando elementos de outros jogos, tornou-se um dos títulos mais robustos da franquia. É ele quem traz pela primeira vez o conceito de mundo aberto, além de um sistema de combate em tempo real que é bastante semelhante ao que Kingdom Hearts apresenta.

Outras inovações fazem de Final Fantasy XV o melhor título da série até então. Além do vasto mundo aberto, esse mundo sofre alterações climáticas e contém um sistema de dia e de noite. Isso é importante, visto que estar escuro ou claro interfere em quais inimigos aparecem no mapa, além da quantidade deles e mesmo de sua força.

Lutar à noite também pode ser um problema. Se as personagens não estão descansadas, elas perdem stamina e não rendem em batalha tudo que poderiam render. Por isso é importante usar os acampamentos nos horários noturnos. Você pode, inclusive, cozinhar, o que faz com que sua energia seja recuperada mais rapidamente. Os acampamentos também são onde você pode subir de nível, além de serem locais seguros contra inimigos.

Final Fantasy XV conta também com elementos clássicos da franquia, como os Chocobos, espécie de montaria típica da série. Há ainda os antigos summons, que são espíritos elementais que o jogador pode convocar ou enfrentar ao longo de sua jornada.

Em termos narrativos, você tem um grupo de quatro personagens: Noctis, controlado por você, e seus companheiros Gladiolus, Ignis e Prompto. A narrativa, como é comum à Final Fantasy, é bastante complexa. Você inicia sua jornada indo para o seu próprio casamento, em um reino distante. No meio do caminho, contudo, descobre uma grande conspiração que pode levar o mundo, Eos, a uma era de trevas.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Quiser uma experiência revolucionária em um jogo da franquia Final Fantasy
  • Interessar-se por jogos longos, complexos e com alto nível de desafio

3. Diablo III

Diablo III PS4

Diablo III é a continuação imediata do sucesso que foi Diablo II. Ele traz um estilo mais clássico de RPG, com uma visão de cima, chamada de isométrica. Ao mesmo traz um mundo todo em 3D, com a possibilidade de interação quase total com o cenário. A ambientação continua sombria, com um sistema de exploração que remete aos Dungeons & Dragons.

O jogo base permite que você escolha entre cinco classes diferentes. Adquiridas as expansões certas, esse número sobre para sete. As iniciais são: Bárbaros, Feiticeiros, Arcanistas, Monges, Caçadores de Demônios. Com a aquisição das DLCs, acrescenta-se os Necromantes e os Cruzados.

O gameplay mantém-se o mesmo do jogo anterior. A ideia é percorrer cenários derrotando inimigos, enquanto evolui sua personagem. Você pode equipá-la com armas e armaduras melhores, além de criar itens, poções e magias que possam lhe ajudar nas batalhas.

Diablo III traz novamente o modo hardcore, em que o jogador pode criar personagens poderosíssimas. Assim que você eleva uma personagem ao level 10, há a opção de entrar nesse modo. O problema é que eles não podem morrer, pois não podem ser ressuscitados, ficando como não jogáveis a partir de sua morte.

O jogo se divide em quatro atos. Você inicia vinte anos depois do fim de Diablo II. No local onde Diablo foi enterrado, caiu um meteoro, que deu origem a uma nova forma de mal que assola o mundo. Sua missão, obviamente, é unir-se a guerreiros, feiticeiros e outras personagens para deter a ascensão dos demônios.Você deve jogar esse jogo

Você deve jogar esse jogo se:

  • Gostar de RPGs mais clássicos
  • Houver jogado os títulos anteriores da franquia Diablo

4. Digimon Story: Cyber Sleuth

Digimon Story:Cyber Sleuth

A franquia Digimon trouxe bons jogos no estilo RPG para PlayStation e para PlayStation 2. Digimon Story: Cyber Sleuth foi o primeiro, no entanto, que chegou ao PlayStation 4 e que apresenta boa qualidade. Traz uma jogabilidade simples e acessível a todos os públicos, com mecânica de batalha característica de títulos anteriores e diversão garantida.

Você controla um hacker amador, que pode ser ou uma menina ou um menino. Caso queira a menina, assumirá Ami Aba. Já se quiser o menino, será Takumi Aiba. O jogador, então, se encontra em uma sala de bate-papo, que é invadida por um hacker. Esse hacker promete um presente a quem desejar encontrá-lo em uma sala de realidade virtual aumentada, de interação física.

Lá, metade do jogador acabará ficando presa, o que lhe dará a habilidade de viajar entre mundos virtuais e entre o mundo real. É dessa forma que você descobre que os Digimon são formas de vida reais. Deve, então, ajudar a restaurar o equilíbrio e a paz no Digimundo, enfrentando criaturas que se formaram a partir de emoções negativas de seres humanos.

Inicialmente você deve escolher entre três Digimon: Palmon, Terriermon e Hagurumon. Eventualmente, conforme prossegue em sua jornada, pode capturar e treinar outras criaturas. São 249 monstrinhos digitais que você pode encontrar no caminho e ter a sua disposição nas batalhas.

Cabe dizer que as batalhas se desenvolvem em turnos, algo já característico de jogos anteriores da franquia.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Gostar da franquia Digimon
  • Interessar-se por jogos de RPG com batalhas por turnos

5. The Elder Scrolls Online: Tamriel Unlimited

The Elder Scrolls Online: Tamriel Unlimited

Ilimitado é justamente o que esse jogo é. Você não precisa de horas, mas sim de meses e talvez de até um ano para percorrer todo o mapa desse game. Como sugere o nome, você tem acesso a todas as áreas do reino de Tamriel. Não é apenas Morrowind, Cyrodil ou Skyrim. São essas três e outras tantas que você nem sabia que existia.

A premissa do jogo é simples. O Príncipe Molag Bal, um demônio, quer unir o mundo dos demônios ao do jogador. Ele é o grande antagonista desse título, portanto. Ainda assim, depois das missões iniciais, você pode passar longe desse enredo, pois encontrará muita coisa para explorar.

O mundo aberto de Tamriel Unlimited certamente é o maior de toda a franquia. Nele há centenas de missões secundárias envolvendo NPCs de variadas raças e com variados objetivos. Você deve explorar todo o mapa em busca de itens raros e de quests que lhe farão subir de nível e estar apto para enfrentar os heróis de outros jogadores.

Quando você tiver nível suficiente e chegar à capital do reino, encontrará uma arena, em que são liberadas as batalhas PvP. Isso está relacionado com a narrativa do jogo. Você decidirá logo no início de sua jornada a qual facção quer pertencer. São três, e todas lutam pelo trono de Tamriel.

Como pode ver, há muito o que explorar nesse RPG. Com frequência são disponibilizados packs, DLCs e novos conteúdos para aprofundar a experiência dos jogadores. Apesar de ser essencialmente um título multiplayer, você pode focar toda sua experiência de jogo e aventurar-se sozinho pelo mapa.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Jogou outros títulos de Elder Scrolls
  • Quiser um jogo de RPG em mundo aberto com opção multiplayer

6. Assassin's Creed Origins

Assassin's Creed Origins

Origins não é o melhor RPG desta lista, mas certamente é um dos melhores títulos da franquia Assassin's Creed. A fórmula de jogo adotada pela Ubisfot já havia feito desses jogos um sucesso absoluto. Ao adicionar elementos de RPG a essa fórmula, ela fez de Origins um game que precisa ser jogado por todos que são fãs desse gênero.

Nele você assume o controle de Bayek, além de sua esposa, Aya, em algumas missões. Você está no Egito Antigo, em uma história que se passa nas cidades de Mênfis e de Alexandria. O mapa é semelhante em tamanho ao de Assassin Creed IV: Black Flag. Esse mapa pode ser percorrido de várias formas, seja a pé, de barco, a cavalo ou mesmo a camelo.

O sistema de parkour continua presente, assim como a possibilidade de escalar edifícios e torná-los pontos de viagem rápida. O sistema de luta foi aprimorado e está muito mais fluído. O combate naval se mantém semelhante ao visto em Black Flag, porém também com melhorias.

Em Origins você tem total liberdade para explorar o mapa e realizar missões secundárias ou fazer atividades extras. Foi incluída a possibilidade de realizar exploração de áreas submersas, bem como de túmulos. Há vários puzzles que precisam ser resolvidos para se obter recompensas. Um recurso interessante é a adição de vida selvagem, como crocodilos, que pode ser domada e usada a seu favor.

A icônica eagle vision, usada para perceber tudo que está ao redor, está presente, mas de forma diferente. Bayek tem uma águia, que alça voos e lhe revela informações sobre inimigos, itens e sua localização. Ela pode até mesmo ajudá-la contra inimigos, atacando-os de cima.

Outro elemento de RPG introduzido no título foi o inventário, que apresenta informações sobre armas e equipamentos. Você também tem um sistema de evolução de habilidades, como uma árvore, que se divide em três subcategorias.

Falando da narrativa, Bayek é o último dos Medjai, protetores do Faraó. Ele será um dos membros fundadores da ordem dos Assassinos, que deve combater os Anciãos, primórdios dos Templários. Tudo isso em meio a uma guerra civil que pode custar a paz nas terras do Egito.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Gostar de games históricos
  • Interessar-se por narrativas que se passem no Egito Antigo
  • For fã da franquia Assassin's Creed

7. The Witcher 3: Wild Hunt

The Witcher 3: Wild Hunt

Geralt de Rivia é um dos bruxos mais famosos do mundo dos games. Sua mais recente e bem-sucedida aventura, The Witcher 3: Wild Hunt, é um exemplo de como fazer um RPG muito próximo da perfeição.

Esse jogo oferece mais de 200 horas de gameplay, divididas entre o jogo base e suas duas expansões. Além da linha principal de história, há centenas de missões secundárias a serem realizadas, além de atividades extras, que incluem um jogo de cartas extremamente viciante.

Você assume mais uma vez as espadas e as magias de Geralt, agora em busca de encontrar sua protegida, Ciri. Enquanto isso, precisa evitar que um exército misterioso, conhecido como Caçada Selvagem, assole os Reinos do Norte. Para tanto, contará com a ajuda de diversos amigos, explorando um mapa enorme.

Nesse mapa você cruzará cidades, vilarejos, florestas, cavernas e mares, seja a cavalo ou a pé. Como a jogabilidade é não-linear, você pode divertir-se apenas explorando e realizando pequenas quests, sem necessidade de passar pelas missões principais. Há, além disso, uma série de missões destinadas à caça de monstros lendários, o que por si só rende bastante diversão.

O sistema de lutas é meio hack n' slash, com a possibilidade de usar duas espadas, uma besta e magias de defesa ou de ataque. Há a possibilidade de criar armas e armaduras com ferreiros, o que aumenta suas forças de ataque e de defesa. Em Wild Hunt agora dá para entrar em combates a cavalo e mesmo em navios.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Gostar de jogos com temáticas medievais
  • For fã das aventuras de Geralt de Rivia

8. Horizon: Zero Dawn

Horizon: Zero Dawn

Horizon: Zero Dawn é um dos exclusivos de maior sucesso do PlayStation 4. Ele traz elementos que se consagraram em títulos anteriores, como o vasto mapa, o conceito de mundo aberto e a presença de uma narrativa não linear. É possível customizar a personagem que você controla com roupas novas, acessórios e armas mais poderosas.

O título traz você em uma Terra pós-apocalíptica, mil anos depois dos anos atuais. O mundo agora é dominado por máquinas robóticas. Algumas são pacíficas, mas a maioria é agressiva e ataca o jogador assim que o vê. Seu papel, no comando da arqueira e caçadora Aloy, é caçar essas criaturas para sobreviver, enquanto busca descobrir mais sobre o seu passado.

O embate com essas máquinas é importante não só para não ser morto, mas também para coletar recursos. Os componentes dos robôs, assim como restos obtidos de animais selvagens, podem ser usados para fazer vários itens. A caça é, portanto, uma parte fundamental do jogo.

Há pelo menos três formas diferentes de derrotar as máquinas e mesmo inimigos humanos. Você pode usar o método hack n' slash, usando sua lança, fundindo-o com o uso de arco e flecha. Há a possibilidade de utilizar furtividade, que funciona muito bem com máquinas menores e com humanos. Por fim, pode criar armadilhas para explodir os oponentes.

Interessante dizer, ainda, que esse jogo adota um sistema de escolhas nos diálogos com as personagens. Você pode ser mais agressivo, mais complacente ou ainda neutro, o que interfere parcialmente em suas relações com as personagens.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Gostar de temáticas futuristas e mundos pós-apocalípticos
  • Buscar uma narrativa profunda e complexa

9. Dragon Age: Inquisition

Dragon Age: Inquisition PS4

Dragon Age: Inquisition aparece em uma lista da IGN que compila dos 100 melhores RPGs de todos os tempos. Isso já gabarita esse título como um dos que você não pode deixar de jogar se é fã do gênero. Apresenta uma mecânica de jogo envolvente, que permite que tanto os jogadores mais clássicos como os mais modernos possam se divertir com ele.

Você deverá inicialmente editar o seu avatar antes de ir para a ação. Para tanto, escolha entre quatro raças: anões, elfos, humanos e Qunari. Defina seu gênero e aparência física. Deverá escolher também uma classe para a personagem, que pode ser classe de magos, guerreiros ou ladrões. Cada classe permite um estilo de jogo diferente, com habilidades específicas a serem desenvolvidas.

Aqui você assume o controle de uma personagem que eventualmente se tornará o Inquisidor. Nessa posição, uma de suas missões é acabar com distúrbios populares que ocorrem no continente de Thedas. Além disso, deve impedir que demônios invadam o mundo. Para tanto, é preciso fechar um buraco no céu, chamado de "A Brecha".

O gameplay coloca o jogador em variadas seções de um mapa, o que significa que esse não é exatamente um jogo de mundo aberto. Isso não quer dizer, no entanto, que não haja muito a ser explorado. Essa exploração não é realizada sozinha, visto que o Inquisidor passa a maior parte do jogo acompanhado por uma comitiva.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Jogou games anteriores da franquia
  • Interessa-se por um jogo que permite exploração de terreno, mas sem mundo aberto

10. Monster Hunter World

Monster Hunter World

A mais nova versão de Monster Hunter World agradou muito aos fãs antigos e aos fãs novos da franquia. Com elementos de RPG, a caça a monstros e a criaturas nunca foi tão emocionante. Esse jogo alia a exploração de um mundo aberto com um sistema de combate desafiador e que exige muita estratégia, o que rende boas horas de diversão.

Seu avatar é um Caçador, que deve eliminar o maior número possível de monstros que encontrar. Isso pode ser feito sozinho ou com a ajuda de outros jogadores, em um sistema multiplayer robusto e funcional. O objetivo é pilhar os restos mortais dessas criaturas, de modo a criar melhores armas e armaduras.

Em relação a outros jogos da franquia, Monster Hunter World eliminou as seções do mapa e permitiu que os jogadores transitassem livremente entre variadas áreas. Essas áreas simulam verdadeiros ecossistemas, que podem ajudar estrategicamente o jogador em suas caçadas.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Gostar de jogos que focam mais na ação que na narrativa
  • Interessar-se pela franquia Monster Hunter World

11. Assassin's Creed Odyssey

Assassin's Creed Odyssey

Assassin's Creed Odyssey possui ainda mais elementos de RPG do que Origins. É um game cujos diálogos são importantes para o desenvolvimento da experiência de jogo, e há opções na hora de interagir com outras personagens. Suas ações nas dezenas de quests, sejam principais ou secundárias, podem levar a múltiplos finais.

A história se passa quatrocentos anos antes do que ocorreu em Origins. Assim como em todos jogos da série, há, no entanto, uma correspondência com a atualidade. Na atualidade você Layla Hassan, que encontra uma lança pertencente a Leonidas I, lendário rei de Esparta. Nessa arma, encontra os DNAs de gêmeos: Kassandra e Alexios. Você deve escolher com qual irá jogar.

Assim que faz sua escolha, é transportado para a Grécia do passado, na pele da versão criança do herói ou da heroína que escolheu. Sua missão principal, conforme se desenrola a narrativa, é participar da Guerra do Peloponeso. Para tanto, deve escolher entre a Liga de Delos e a Liga do Peloponeso. Tudo isso enquanto descobre mais sobre sua família e enfrenta criaturas mitológicas.

Tanto o sistema de batalha quanto o sistema de evolução da personagem são muito semelhantes ao que já foi visto em Assassin's Creed Origins. Há árvore de habilidades, ataques especiais e variadas formas de combater os inimigos, usando, inclusive, o cenário a seu favor.

Nesse jogo você explora locais fictícios e reais da Antiga Grécia, além de ter a chance de conversar com personalidades históricas, como Pitágoras, Sócrates e Heródoto.

Você deve jogar esse jogo se:

  • Quiser, além de tudo, uma experiência histórica
  • For fã do estilo de jogo proposto por Assassin's Creed

12. Bloodborne

Bloodborne

Por fim, Bloodborne. Apesar de ser considerado parte da família Souls e de ser mesmo semelhante em certos aspectos a jogos dessa família, como Demon's Souls e Dark Souls, é consideravelmente diferente. Aliás, dentre Dark Souls III, por exemplo, e Bloodborne, o último é quem merece estar na lista por sua facilidade de exploração de ambiente.

Começamos, portanto, pelas mecânicas de combate. Bloodborne traz um sistema de luta mais fluído, rápido e que estimula a ofensividade dos jogadores. Isso é o ideal, visto que muitas vezes você é obrigado a enfrentar uma horda de inimigos ao mesmo tempo. Aqui é possível saltar, pular e girar em volta dos oponentes, de modo a evtar ataques.

Bloodborne também traz mais opções de armas em relação a Dark Souls. Há, inclusive, um sistema de evolução de armas. Uma pequena espada pode servir a um tipo de ataque em seu estágio inicial, enquanto no próximo pode crescer de tamanho e pode adquirir novas funções de batalha.

As opções de defesa existem, mas não são muito eficientes. Você pode usar um escudo, por exemplo, mas a agressividade dos inimigos vai exigir uma abordagem mais agressiva do que defensiva de sua parte. Dá também para usar uma arma de fogo como arma secundária, que pode atordoar os adversários.

Assim como em Dark Souls, se você morrer, todos os seus pontos de experiência ficarão esperando por você no local de sua morte. É preciso voltar lá e buscá-los. Só não pode morrer de novo tentando, pois os pontos, assim, ficam perdidos. Há vezes em que eles podem ser capturados por inimigos. Como é óbvio, é preciso derrotá-los para recuperá-los.

Falando da narrativa, você está em Yharnam, uma cidade em ruínas, gótica e sombria. Ela é conhecida por guardar um medicamento lendário e milagroso que cura qualquer doença. Você é um dos milhares de viajantes que vão a esse lugar em busca desse remédio. Há uma maldição, no entanto, que tornou os habitantes da cidade em criaturas monstruosas. Agora você deve sobreviver a eles para cumprir sua missão.

Você deve jogar esse jogo:

  • Gostar de jogos desafiantes e complexos
  • For fã dos jogos Souls

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Maurício Amaro
Maurício Amaro
Acadêmico e pesquisador na área de Game Studies, iniciou suas aventuras pelo mundo dos jogos ainda na infância, nos Arcades de Mortal Kombat. É fã incondicional dos games single player, mas não nega uma partidinha de FIFA no modo Online quando tem um tempo livre.